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Foto do escritorKaroline Hoffmann

Compra de empresas, posso utilizar a base de dados?


O mercado da compra de empresas existe não é de hoje, mas hoje temos um fator a mais para pensar, como fica a base de dados de clientes? Os clientes da empresa que foi comprada podem passar a ser assediados pelo marketing da empresa compradora?


Quando uma empresa adquire outra ela adquire passivos (dívidas) e ativos (bens e clientes), mas com o advento da Lei Geral de Proteção de Dados, como fica a ativação da base de clientes que acompanhou os ativos da empresa comprada?


Pensemos como consumidores no caso da Kabum adquirida pela Magalu. Os consumidores da Kabum possuem um perfil gamer, voltado à inovação. Buscaram a Kabum por preço ou por disponibilidade de algum bem, no entanto, podem nunca ter visitado o site da Magalu.


Para que a Magalu possa se utilizar da base de dados da Kabum para direcionar marketing de seus produtos deve solicitar o consentimento do titular que, até então, cadastrou-se na Kabum. Entendo que nesse caso não há a mínima possibilidade de embasar o tratamento no legítimo interesse para ativação dessa base de dados.


A questão é que sim, seus dados agora são da Magalu, mas antes que você consumidor de periféricos gamers passe a receber marketing de fogão, deverá ser solicitada a sua permissão para tanto.

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