Acredito que vocês já sabem que não existe nada de graça nesse mundo, quando falamos de aplicativos na internet então vocês sinceramente acreditam em gratuidade? Ou será que seus dados valem milhões?
Pois é, fiquem com a segunda opção, seus dados são preciosidades, e os desenvolvedores de aplicativos gratuitos ficam verdadeiramente felizes com os downloads principalmente aqui no Brasil.
Com o Facebook então não é diferente. Como você acha que ele vende a oportunidade de patrocinar um post para uma página e escolher o público alvo?
Tudo o que você faz na rede social ou até mesmo em outros aplicativos ligados a ela (não esqueçam que Instagram e WhatsApp também são do facebook) traça um perfil tão perfeito sobre você que por vezes nem mesmo você conseguiria se descrever tão bem ao seu terapeuta ou numa entrevista de emprego.
Seus interesses ligados a negócios, esportes, hábitos, tempo de uso nas redes, idade, estado civil, grau de instrução, profissão, enfim, uma infinidade de informações são monetizadas e utilizadas para te lançarem curiosamente produtos e serviços que você gosta.
Além de você não ter o mínimo poder sobre isso, a não ser que já tenha se dado ao trabalho de ir nas configurações e desmarcar tudo o que vem pré-marcado sobre coleta de informações, se torna uma pessoa com desenvolvimento de personalidade direcionado pelas redes sociais. No mínimo chato isso, e a partir de agosto de 2020 um problema regulatório também, pois nossa Lei Geral de proteção de Dados que justamente ingressa neste cenário para proteger nossa personalidade, privacidade e autodeterminação informativa, entra em vigor para ser mais uma pedra no sapato (ou não) do Mark Zuckerberg.
O fato é que devemos fazer nossa parte também, de nada adianta esperar que as empresas cuidem de nossos dados e sejam transparentes com o tratamento deles se nós nem nos importamos com isso. Falta informação os titulares dos dados e nós estamos por aqui para isso, para que você tome consciência de a que tudo o que é de graça tem sim um preço.