Você não leu errado, não: informações realmente podem estar sendo usadas por grandes empresas para plagiar e prejudicar a competividade. É o que denunciou a Reuters no mês passado.
O caso noticiado pela agência de notícias britânica alega que a Amazon, maior empresa de e-commerce do mundo, estaria copiando produtos de empresas da Índia e, ainda, privilegiando os próprios produtos em suas ferramentas de buscas. As vítimas seriam empresas menores, que revendem seus artigos no site da gigante do comércio eletrônico.
O esquema, segundo a denúncia, funcionaria da seguinte forma: a Amazon coleta, dos produtos de terceiros comercializados em seu site, informações como medidas e cores – no caso de roupas, por exemplo – e recria as peças. Depois, coloca o seu produto em destaque e deixa o original, aquele que foi alvo de plágio, para as últimas páginas nas buscas.
Embora a empresa tenha negado a prática, a denúncia levanta muitos questionamentos acerca da utilização de imagens de produtos pelas empresas em seus e-commerces. É importante que você, ao disponibilizar uma imagem do produto em seu e-commerce, tenha uma autorização de uso de imagens, seja ela dada pelo fornecedor ou profissional que as produziu. Fornecedores de produtos, na maioria das vezes, não manifestam qualquer problema para conseguir essa autorização.
Em caso de fotos tiradas por fotógrafos independentes, a negociação deve ser feita diretamente com o profissional, para que não haja qualquer tipo de transtorno futuro.
Uma loja virtual está sujeita a todas as leis aplicáveis a um empreendimento físico, portanto a questão dos direitos autorais das fotos no e-commerce deve ser encarada da mesma forma.
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